Junho é um mês muito especial para o projeto
Educa/EaD, pois comemora-se sete anos de muita dedicação, efetividade,
inovação, transformando, assim, sonhos em realizações no âmbito pessoal e
profissional, para os educadores da Prefeitura de Guarujá, de outros municípios
brasileiros e também no contexto internacional.
Cabe ressaltar que o ano de 2016 iniciou-se com inesquecíveis
desafios econômicos, educacionais, políticos, sociais etc. Diante dessa
constatação, com o apoio da Diretoria de Programas Estratégicos Educacionais
(PROE), da Casa do Educador, do Centro de Capacitação para Educadores
Municipais “Professor Carmine Felippelli” (CECAP), a equipe do Educa/EaD com
resiliência agiu de forma efetiva.
Quando uma doença, como a Zika, ameaça à vida, se sobrepõe a possibilidade da capacidade contingente da inteligência humana, o enfrentamento seja contra um vírus que destrói o que é vivo e orgânico, outrora contra o vírus que se infiltra na mente e dilacera as relações humanas, é uma constante na vida.
Quando uma doença, como a Zika, ameaça à vida, se sobrepõe a possibilidade da capacidade contingente da inteligência humana, o enfrentamento seja contra um vírus que destrói o que é vivo e orgânico, outrora contra o vírus que se infiltra na mente e dilacera as relações humanas, é uma constante na vida.
No primeiro caso ou no segundo, o que temos é a
destruição dos organismos, mas no segundo caso, a sustentação das relações
humanas acontece por meio das interações interpessoais. Assim, tudo o que
impede que as partes se desenvolvam e que o todo evolua, constituí um vírus que
destrói a existência.
Desse modo, no primeiro semestre de 2016, o projeto
Educa/EaD vem se empenhando constantemente com os temas contemporâneos, como
por exemplo: a luta contra o Aedes
Aegypti.
Sob a ótica da democracia, a equipe do Educa/EaD
enfatiza a conceitualização e retomada dos papéis das instituições educacionais:
a família e a escola e, a concretização de uma parceria simbiótica,
vislumbrando, assim, uma excelência contínua da qualidade educacional.
É basilar enfatizar que a luta contra os vírus é
sistêmica e ressignificada na parceria com a família, uma vez que a referida
instituição social é a responsável pela educação primária. Entretanto, há que
se admitir e encarar os desafios da convivência harmoniosa em prol da
sociedade.
Nas sábias palavras da eminente e saudosa
coordenadora e professora Lisete Costa (*1961 +2014) que implantou o projeto
Educa/EaD na Prefeitura de Guarujá: É essencial “trabalhar em conjunto com a
comunidade. Levar informações faz com que possamos criar o ambiente
colaborativo. E para bem do indivíduo, (...) o trabalho de lapidação do ser humano
precisa ser posto em prática, já que a qualidade do ser é o diferencial para um
melhor funcionamento das relações (...)” (Lisete Costa, 2010).
Nessa perspectiva, o projeto Educa/EaD faz a
tessitura de novos cursos. No que tange o Aedes
Aegypti e outros males físicos, ou aqueles de ordem social, é preciso
fortalecer a consciência não só dos discentes, mas dos pais, dos responsáveis, da
comunidade.
Com satisfação, o projeto Educa/EaD compartilha os
frutos desse trabalho que está sendo desenvolvido em 2016. Do curso intitulado “Família
e escola: uma parceria essencial”, a equipe da Educação a Distância
disponibiliza alguns depoimentos de superação dos educadores:
- “Minha avaliação sobre o curso é muito positiva.
Pensei e pude ler e refletir sobre muitas possibilidades de parceria entre
família e escola, algo muito essencial na educação. Pude verificar que
onde trabalho, muita coisa tem sido feita nesse sentido, mas muito ainda há de
ser feito. Trocar experiências e aprender é gratificante” (Andrea Leite, 2016);
- “Quero expressar a minha alegria em participar
deste curso, no qual podemos expor os nossos pensamentos, e também tirarmos as
nossas dúvidas, dúvidas essas que por muitas vezes ficamos caladas em sala de
aula, por vergonha de se expor. Essa temática “Família e escola”, é realmente
um assunto de maior interesse para minha formação, porque acredito ser a base
de tudo em nossas vidas” (Jaqueline Silva, 2016);
- “Estou muito feliz em estar participando desse
núcleo, tem sido uma injeção de ânimo. Devido eu passar por alguns
estágios confesso que me senti desacreditada me perguntando, será que vale a
pena continuar? Bem sei que em nossas vidas nem tudo será perfeito. Mas ao
interagir aqui no núcleo eu enxerguei que é possível continuar a sonhar sim,
com uma escola que se preocupa não só com o ler e escrever, mais sim em formar
um cidadão. Com seus direitos e deveres. Vamos lá, é possível sim, temos que somente fazer a nossa parte com excelência”
(Jaqueline Silva, 2016);
- “Achei o curso bem interativo, rico nas trocas e
válido por ampliar os horizontes” (Jessica Rodrigues, 2016);
- “Foi muito interessante a troca de conhecimentos
que ocorreram. É importante escutar o outro e verificar que todos nós temos
dúvidas e dificuldades que fazem parte da nossa rotina e pude aprender que não
podemos desistir e que muitas vezes temos que nos colocar no lugar do outro
para que a convivência seja a melhor para todos. É preciso saber viver” (Rita
de Cassia Figueiredo, 2016);
- “Antes de mais nada, gostaria de agradecer em
poder participar de mais um excelente curso da TelEduc Guarujá. A relação entre família e escola é algo muito
cobrado por parte da própria escola e até mesmo por nós professores, mas afinal
o que estamos fazendo para montar este time, família e escola. Este curso foi a
oportunidade de perceber que temos muito a fazer para compor esta grandiosa
dupla” (Vítor Rafael Caetano, 2016).
A efetividade dos cursos do projeto Educa/EaD
também fica evidente no escopo de ações desempenhadas na Escola Municipal “Professor
Benedito Claudio da Silva”, em Vicente de Carvalho, que incluí o registro de
algumas atividades por meio do curso “Discutindo práticas pedagógicas de combate
à Dengue”, cursado pela orientadora pedagógica da unidade de ensino, a
professora Jéssica Rodrigues. Foram desenvolvidos estudos com investigação de
campo, pesquisa bibliográfica, apreciação de palestras, vídeos e teatros. Os
discentes produziram cartazes e paródias, abrangendo o estudo da Língua
Inglesa. A produção da armadilha, sugerida no curso virtual, para monitoramento
da população de mosquitos e até acompanhar parte do ciclo do desenvolvimento de
um mosquito, foi uma atividade desenvolvida com excelência.
Foto 1 –
Cartaz elaborado pelos discentes
Fonte:
Acervo pessoal de Jéssica Rodrigues
Foto 2 –
Confecções de armadilhas
Fonte:
Acervo pessoal de Jéssica Rodrigues
Até mesmo os pequenos foram contemplados com a
diversidade de atividades planejadas e desenvolvidas a partir da aprendizagem
colaborativa e interdisciplinar oportunizada no curso.
Foto 3 – Atividades interdisciplinares
Fonte:
Acervo pessoal de Claudia Azevedo e Kelly Katzor
As professoras participantes do curso sobre o Aedes Aegypti registraram suas
percepções sobre a aprendizagem colaborativa desenvolvida no Ambiente Virtual
de Aprendizagem (AVA), conforme são evidentes nos depoimentos a seguir:
- “Agradeço a
oportunidade de participar do curso e com isso adquirir novos conhecimentos,
com a troca de informações o nosso cotidiano em sala de aula se torna mais prazeroso”
(Kelly Katzor, 2016);
- “Através
deste curso foi possível refletir, analisar e discutir um tema que ocupa
atualmente todos os meios de comunicação. Agora fica por conta de cada um de
nós continuarmos trabalhando dentro e fora de sala. Espero que através da
reflexão gerada pelo tema, se instale um sistema de prevenção, para que um dia
não precisemos mais trabalhar dentro do caos” (Rita de Cássia Figueiredo, 2016).
Para comemorar os sete anos do projeto Educa/EaD, a
equipe da Educação a Distância está resoluta que o grande desafio educacional
consiste em “(...) plantar as sementes do amor para fazer germinar a
solidariedade e a compreensão” (Lisete Costa, 2013).